O profissional de
Glasgow, de 29 anos, igualou o recorde de 60 pancadas do Circuito
Europeu, sendo o 18º a consegui-lo. Noutros circuitos já houve 59 e até
58.
O seu cartão de
60 pancadas é agora um novo recorde do campo desenhado por Arnold Palmer
e também recorde do torneio, embora seja de salientar que agora o
torneio jogua-se como Par-71. Portanto, os seus 11 birdies numa volta
insenta de bogeys igualam a marca de 11 abaixo do Par fixada pela
primeira vez no Oceânico Victoria Golf Course pelo alemão Martin Kaymer
em 2007 e pelo dinamarquês Jeppe Huldahl em 2010, ambos com ‘scores’ de
61 porque o campo era nessa altura jogado como um Par-72.
«Fiz um birdie
no buraco 13 para ficar com 8 abaixo do Par nesta terceira volta e disse
para o meu caddie: “Vamos fazer história”. No 17 disse ao Richard que
queria mesmo fazer 1 birdie para ter hipóteses no ultimo buraco. Quando
meti a bola no meio do fairway do 18 fiquei aliviado. O chip pareceu-me
logo terrivelmente bom e foi fora por uma unha negra. Não estava traçado
no destino. Os meus nervos estavam como quando joguei o play-off na
Austrália e acabei por ganhar o torneio”, disse o campeão do Nelson
Mandela Championship.
Scott Jamieson é
um dos 18 jogadores que entraram no Portugal Masters, o mais importante
torneio do nosso país, depois de já terem conquistado um título no
European Tour de 2013, bem diferente da situação de Paul Waring que tem
hipóteses de fazer amanhã (Domingo) a sua história pessoal, dado nunca
ter ganho qualquer prova na primeira divisão europeia.
O inglês de 28 anos,
que esteve quase um ano parado devido a uma intervenção cirúrgica a um
pulso, manteve o commando do evento do Turismo de Portugal, organizado
pelo PGA European Tour, depois de uma terceira volta em 67 pancadas, 4
abaixo do Par, repetindo o resultado do primeiro dia. Foi, sobretudo, o
63 (-8) de ontem (sexta-feira) a permitir-lhe comandar nas duas últimas
jornadas.
«Não sei o que
vai acontecer amanhã. Nunca sabemos o que vai suceder com os outros
tipos. Só posso controlar o que eu próprio faço», disse Paul Waring, que
ontem repartia o comando com Hennie Otto e David Lynn e agora vê-se
isolado na frente com 197 (-16).
A segunda
posição é partilhada por quatro jogadores com 199 (-14): o sul-africano
Otto (69 hoje), o irlandês Simon Thorton (65), o galês Jamie Donaldson
(66) e o tal escocês Jamieson, novo recordista do campo.
Seguem-se três
jogadores no sexto posto com 200 (-13), dois deles espanhóis, Álvaro
Quirós e Pablo Larrazábal, e o carismático Chris Doak, o escocês que
joga com “bone à Pedroto”.
Note-se que
Quirós é o tal que reside há quatro meses no Algarve e diz sentir-se «meio
português». Hoje salientou na brincadeira: «Há demasiados espectadores
ingleses no campo e ouvi mais apoio ao Ross (Fisher). Gostaria de ter
ouvido mais para o meu lado».
Pode ser que
amanhã os espanhóis sejam mais ruidosos do que os portugueses. Prevê-se
uma grande afluência de andaluzes na última volta para apoiarem Quirós e
Larrazábal.
A derradeira
ronda do Portugal Masters começa amanhã às 8h05, já só com saídas do
buraco 1, num total de 36 grupos de 2 jogadores cada um. A última
formação, de Paul Waring e Scott Jamieson, sai às 13h35.
Até ao momento
registaram-se 26.540 espectadores em quatro dias de prova, dos quais
7.987 hoje.
Press-release
12 de Outubro 2013 |