O Open madeirense, que contabiliza a sua
22ª edição, está a ser preparado desde Outubro. Ricardo Abreu, diretor
do Clube de Golf do Santo da Serra, campo anfitrião da prova, explica
que são feitas alterações no campo que fazem a diferença no nível de
dificuldade e qualidade do jogo.
«Subimos os roughs e melhoramos a
qualidade dos greens para estarem mais rápidos. As zonas de approach
(entrada dos greens) foram reparadas e bem preparadas para estarem
uniformes. As landing areas nos fairways tiveram cuidados especiais, bem
como os tees que estão fechados ao público há um mês para estarem ao
melhor nível para a competição», adianta o diretor.
O Santo da Serra Golf existe desde 1937,
sendo o campo mais antigo da Madeira. Mais tarde, em 1991, o famoso
arquiteto de golfe Robert Trent Jones Senior transformou-o em 27 buracos
inesquecíveis, quer pela vertente de competição, como pelas vistas de
montanha e mar. Entre os buracos mais apreciados pelos entusiastas do
golfe estão os buracos 2, 3 e 4, no entanto o diretor do campo deixa o
alerta: «os buracos 15,16 e 17 têm-se demonstrado importantes para
apurar os vencedores, por isso, os jogadores têm de se agarrar ao jogo e
não deixar recair a decisão para o buraco 18», sublinha Ricardo Abreu.
Para António Henriques, presidente do
Clube de Golf do Santo da Serra e anfitrião da prova, o open madeirense
é um evento importante para região e para o país porque promove o
Destino Madeira: «Esperamos que este ano a promoção do destino Madeira
seja tão boa ou melhor do que nos anos anteriores. É nosso objetivo
levar as belíssimas imagens da Madeira, através dos meios de comunicação
social, pelos cinco continentes. É de realçar a importância que o
torneio tem para a divulgação do destino junto dos nossos principais
mercados turísticos emissores, o Reino Unido, Escandinávia, Alemanha,
França e Espanha. Em termos desportivos, tivemos, sempre grandes
campeões e nos dois últimos anos, o orgulho dos dois vencedores do Open
da Madeira conquistarem o título de rookie do ano do European Tour»,
enalteceu o anfitrião.
Competição e talento em prova
O Madeira Islands Open – Portugal – BPI
tem reforçado o seu papel de rampa de lançamento para os jovens
jogadores do European Tour que procuram um lugar entre a elite do golfe
europeu. Os últimos dois vencedores do Open madeirense, o português
Ricardo Santos, em 2012, e o norte-americano Peter Uihlein, em 2013,
conquistaram o cartão para o European Tour e no mesmo ano o prestigiado
título de Sir Henry Cotton Rookie Of The Year do European Tour, cuja
vitória no Santo da Serra Golf foi determinante para a conquista do
prémio.
Quanto à edição de 2014 espera-se grandes
momentos de competição protagonizados pelos jovens jogadores e pelos
golfistas conhecidos do público português, que todos os anos marcam
presença na prova. A lista de jogadores inscritos está, ainda, em
aberto, conta com vários ex vencedores do Open de Portugal e do Madeira
Islands open e conta ainda com a presença dos três primeiros jogadores
da Ordem de Mérito do Challenge Tour, o número 1, o espanhol Jordi
Garcia Pinto, o sul-africano Jake Roos (nº 2) e o espanhol Antonio
Hortal (nº 3).
As atenções vão estar voltadas para a
armada portuguesa, que este ano, chega à Madeira com 9 jogadores:
O número 1 português Ricardo Santos, que
consta na 85ª posição da Corrida para o Dubai vem à Madeira tentar
revalidar o título conquistado em 2012. O melhor resultado do algarvio,
esta época, foi um top 10 no NH Collection Open, em Cadiz, Espanha.
Apesar do seu estatuto de full-member do European Tour, e por isso, ter
direito a participar no The Championship at Laguna National, que tem um
prize-money de um milhão e meio de dólares, o português preferiu
inscrever-se no Open madeirense, um gesto que demonstra o seu
reconhecimento pelo torneio e pelo carinho e aposta que a Madeira
deposita nele.
O luso-francês José Filipe Lima, que
disputa o troféu madeirense como jogador do European Tour, estatuto
conquistado no fim da época passada, após a segunda posição no ranking
do Challenge Tour.
O profissional algarvio Hugo Santos que
conquistou a liderança da Ordem de Mérito de 2013 da PGA de Portugal e o
primeiro lugar no circuito Algarve Winter Tour, organizado pela PGA
Portugal.
O madeirense Nuno Henriques regressa a
casa, ao Santo da Serra Golf que o viu crescer como jogador. Henriques
compete habitualmente no circuito satélite alemão Pro Golf Tour e também
joga em vários torneios do Challenge tour.
Os jovens jogadores Gonçalo Pinto e Pedro
Figueiredo, que se tornaram profissionais no fim da época passada,
competem com Nuno Henriques e Tiago Cruz, que também vai marcar presença
na Madeira, no circuito Pro Golf Tour e nas provas nacionais. Pedro
Figueiredo disputa, este ano, alguns torneios do Challenge Tour, sendo o
seu último resultado um 33º lugar no Challenge da Catalunha, na semana
passada.
O profissional sedeado no Santo da Serra
Golf, João Pedro Sousa, completa o leque de profissionais a jogar pelas
cores nacionais.
João Carlota é, este ano, o único amador
português em prova. Chega à Madeira após ter conquistado o segundo lugar
no Campeonato Nacional Absoluto Peugeot da Federação Portuguesa de
Golfe.
O profissional do Santo da Serra Dara Ford
é um dos jogadores convidados do torneio, bem, como o inglês Jamie
Abbott que venceu o “Iberian Swing” do circuito Jamega Pro Golf Tour, e
com isto um convite da PGA de Portugal para participar no Madeira
Islands Open – Portugal – BPI.
Além de Ricardo Santos, vencedor de 2012,
estão de volta seis antigos campeões da prova, James Morrisson,
Estanislao Goya, Alastair Forysth, Daniel Vansick, Bradley Dredge e
Jarmo Sandelin, estando ausente o vencedor de 2013 Peter Uihlein.
30 Abril 2014
Fonte: Gabinete Imprensa Madeira Islands Open
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