Será a sua sexta visita a Vilamoura e embora nunca tenha ganho o troféu
do torneio de dois milhões de euros em prémios monetários, obteve um
excelente 7º lugar (empatado) no ano de estreia, em 2007, quando a sua
primeira volta de 61 pancadas fixou um novo recorde do campo. O jogador
que possui residências em Mettmann (Alemanha) e Scottsdale (Arizona, nos
Estados Unidos) acredita que o ambiente descontraído do Algarve tende a
soltar o melhor de si.
«É um torneio muito bom – disse – e acho que deveria ser ainda mais
reconhecido do que é. O campo de golfe é brilhante e quando o trabalho
diário termina é muito agradável visitar a marina à noite. Tem tudo o
que poderemos desejar num torneio».
«No Oceânico Victoria pode-se alcançar números baixos e é um campo bem
divertido para se jogar, principalmente os últimos buracos. O 15 é um
Par-4 bom para o drive, o 16 é um Par-3 traiçoeiro, o 17 é um Par-5
entusiasmante onde se pode fazer facilmente tanto um birdie como um
bogey e no último é preciso ser-se corajoso para tentar fazer um birdie.
É um final muito excitante, tanto para os jogadores como para os fãs»,
acrescentou.
A sua última aparição no mais importante torneio de golfe português data
de 2013, quando integrou o grupo dos 13º classificados, no ano em que
venceu o britânico David Lynn.
Desde então, o atual 12º classificado na Corrida para o Dubai do
European Tour e 20º do ranking mundial duplicou a sua coleção de títulos
do Grand Slam, ao conquistar o US Open de 2014, para juntar ao PGA
Championship de 2010, integrou a seleção europeia que venceu a Ryder Cup
no ano passado e venceu o PGA Grand Slam of Golf, também em 2014.
Foi um grande 2014, mas o seu último título em solo europeu foi o
prestigiado Alfred Dunhill Links Championship em 2010 e na Europa
Continental o jejum data desde o KLM Open, também em 2010.
«Nos últimos tempos, o meu jogo voltou a um estado de forma decente e só
preciso de algumas afinações, principalmente no meu jogo curto», referiu
o jogador que é conhecido pelo rigor com trabalha os detalhes técnicos.
«Foi isso que provavelmente me custou o título em Itália. É ótimo estar
a competir de novo com mais regularidade na Europa, porque podemos
visitar países diferentes e vivenciar culturas distintas. Quando estou
nos Estados Unidos sinto a falta disso, pelo que é bom regressar a
espero averbar rapidamente outra vitória», concluiu o alemão que foi 12º
classificado nos dois últimos Majors, o British Open e o PGA
Championship.
Martin Kaymer terá a companhia de Thomas Bjorn no Oceânico Victoria Golf
Course, um jogador que bem conhece, pois foi o seu parceiro de pares nos
fourballs na última Ryder Cup.
Tal como Kaymer, Bjorn optou por não competir no Portugal Masters depois
da estrondosa vitória da Europa em Gleneagles, na Escócia, mas o
dinamarquês está satisfeito por retornar a um torneio que jogou sempre
entre 2007 e 2013.
«No ano passado foi a primeira vez que faltei ao Portugal Masters. Isso,
só por si, mostra como gosto do torneio. É um daqueles em que muitos dos
jogadores querem estar todos os anos, porque é uma semana simpática e
descontraída, porque é ótimo ter o hotel dentro do campo, porque nesta
altura do ano o tempo costuma estar bem bom e porque o campo oferece
habitualmente muitas oportunidades de birdie», elucidou o também
presidente da Comissão de Campeonatos do European Tour.
«O meu registo na prova não é tão bom quanto eu gostaria, mas em 2013
fiz uma segunda volta de 63 pancadas, pelo que sei que posso atingir
números baixos nesse campo. No ano passado faltei porque precisei de
tirar algum tempo de folga depois da Ryder Cup, mas estou desejoso de
voltar este ano», frisou o campeão de 15 títulos no European Tour, que é
ainda o vencedor do último Open de Portugal, em 2010.
Para ver em ação no 9º Portugal Masters Bjorn e Kaymer, dois vencedores
da última Ryder Cup, já é possível adquirir os bilhetes em