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Dicas e Crónicas de Miguel Nunes Pedro

O ESPÍRITO E A CULTURA DO GOLF
DICA Nº 39 - "O Finish"

 

A bola é um mero acidente de percurso no gesto técnico do golf. Em todos os shots, desde um putt de ½ metro até ao drive, seja a que distância for, temos que fazer um swing. A preocupação não pode ser tentar acertar na bola mas, colocá-la num determinado sítio.

O swing de golf não termina no momento em que batemos na bola. Termina no momento em que acaba o balanço. A maioria dos jogadores de fim-de-semana, nunca termina o swing. Fazem um swing de ensaio magnífico, sem pressa e com uma elegância invulgar para depois, no momento da verdade, darem umas “marretadas” na bola e acabarem completamente desequilibrados. Até parece, que em vez de estarem a jogar na relva, estão num ringue de patinagem no gelo.

É evidente que até os melhores jogadores do mundo, em momentos de grande pressão - quando estão na luta para a vitória de um torneio - começa a dar-lhes a tremedeira e jogam mais com as mãos. Isso faz com que eles próprios por vezes não terminem o swing como deve ser.

Nota-se bem a diferença de um swing de um profissional para um handicap médio/alto é na televisão quando, por exemplo, estão a jogar um pro-am. Inclusivé até se nota a diferença quando é um torneio do PGA ou European Tour, ou um do Challenge Tour ou Asian Tour.

O bom jogador vai com o balanço todo e acaba o swing. O menos bom jogador (sim, porque não há maus jogadores!) trava o swing, até parece que há uma espécie de arrependimento. Como sabem, no golf não há nota artística. O objectivo é fazer o menor número de pancadas possível mas não tenha a menor dúvida que, se tentar acabar sempre o seu swing, vai melhorar o seu handicap.

Algumas recomendações:

-        treine ¾ do swing

-        tente imitar o Luke Donald

-        fique pelo menos 2 segundos no finish para a fotografia!

Divirta-se e aproveite o passeio. 

Um Abraço 
Miguel

25 de Novembro

 


Miguel Nunes Pedro
Exerce a sua actividade no
Estádio do Jamor

 

Profissional de ensino desde 1989, e membro nº 27 da PGA de Portugal, Miguel Nunes Pedro passa a publicar aqui algumas das suas dicas, conselhos e experiências. Num tom divertido mas conhecedor vem, de certeza, enriquecer e promover o espírito e boas práticas do nosso golfe.

 

Se desejar marcar uma lição com o Miguel telefone para 963684566
nunespedro@npgolf.pt

 

DICA Nº 38 - "Shots compridos para o green"

 

Distância: 170mts para a bandeira. Joguei um ferro 3. Shot lindo a cobrir o “pau” o tempo todo e a bola a ficar a 1m do buraco, quase dada para birdie. Acerta-se um em cada trinta, mas dá um gozo inexplicável que nos faz insistir neste taco tão difícil de bater. Hoje em dia, existem os híbridos e a madeira 7 que tornam um shot dessa distância muito mais fácil. Mas, como eu acho que o maior prazer que há nesta modalidade é a dificuldade de execução de cada pancada, eu insisto em mandar aquelas “roscas” com o ferro 3, sempre na esperança de bater o tal shot.

Os grandes segredos para se jogar bem os shots compridos para o green são não forçar e não se levantar. É psicológico porque, como estamos longe do green, pensamos que nunca mais lá chegamos. Imagine que tem que bater na bola como se estivesse a jogar um pitch para o green. O tamanho do taco e a sua inclinação é que vão fazer o trabalho e, não nós. O problema é que há sempre muita curiosidade para ver onde a bola vai parar.

A grande maioria dos jogadores de golf, a uma distância de 170/180 mts do green, só consegue colocar lá a bola esporadicamente por isso, vou deixar algumas recomendações para que seja mais eficiente nesta pancada de modo a não comprometer o seu resultado:

-       Só vale a pena jogar a madeira 3 do fairway, se estiver muito vento contra e não houver obstáculos pela frente. Mesmo que falhe o shot, a bola farta-se de andar e vai ganhando terreno. É a chamada “coelhada”.

-     Se falhar, tente falhar sempre para o lado em que vai ficar com um “chip” mais fácil, ou seja, com mais green para poder trabalhar a bola.

-     Madeira 5 e 7 e os híbridos são os tacos que eu aconselho aos handicaps médios/altos para jogarem sem vento ou, com vento a favor. Se estiver vento contra, tem que evitar levantar a bola e, nesse caso, é preferível arriscar o ferro 3. Se falhar, vai rasteirinha e não compromete.

-     Se a bola não estiver muito boa no fairway, imagine que vai dar um “little fade”. Vai ter mais voo de bola e é muito mais fácil de jogar.

-     Há shots compridos do fairway que devem ser jogados para a bola entrar a rolar no green e não pelo ar. Ex: terreno duro, sem obstáculos pela frente e a bandeira no fim do green.

Divirta-se e aproveite o passeio. 

Abraço, 
Miguel

17 Novembro

 


 

DICA Nº 37 - "O Vício"

Avizinha-se o Inverno e decidi que não vou acordar mais cedo ao fim-de-semana do que acordo para ir trabalhar. Vou almoçar todos os fins-de-semana uns pratos ligeiros como Cozido à Portuguesa, Feijoada, Favas, etc. e dormir uma bela sesta, depois de estar quatro horas sentado à mesa. Acho que vou engordar, pelo menos, uns 5 ou 6 Kg. Vou dedicar-me a visitar museus, igrejas, espaços culturais, ir ao cinema, ao teatro, a espectáculos de música, ver exposições, ler, etc. Vou sair à noite, e depois vou ficar a dormir descansado toda a manhã, sem o stress de ter que acordar cedo para ir jogar golf. Apenas tenho que pensar, ou melhor, sonhar com o belo cozido que vou comer às 3h da tarde.

Também acho importante darmos um descanso aos nossos parceiros habituais de jogo. É  que, a determinada altura, fartamo-nos uns dos outros sem darmos conta. É um que se lamenta dos putts que nunca entram, o outro diz que a bola não anda (se calhar está furada!), outros dizem que o campo está uma porcaria, há os que se queixam da comida do clubhouse enfim, parece mais o muro das lamentações do que propriamente um clube de golf.

É sempre bom não descarregar os seus problemas familiares ou profissionais durante o fim-de-semana, a jogar golf no seu clube e com os seus amigos. Nós, os golfistas, temos realmente este dom de nunca estarmos satisfeitos. E a culpa nunca é nossa mas dos outros. Haja paciência! 

Toca o telefone: “Ó Miguel, a que horas é que jogamos no Sábado?”. Sem hesitar, respondo: “Às 8h30”. Lá se vai outra vez a cultura para o galheiro!

O vício está entranhado e não há nada a fazer.

Divirta-se e aproveite o passeio.

Abraço 

Miguel 

10  Novembro 2010

 


 

DICA Nº 36 - "A Pressa"

Um dos grandes segredos para se jogar bem golf, é nunca ter pressa de bater na bola. A bola está ali quietinha, a olhar para nós, e não foge. Temos é que tentar dominá-la. A ânsia de a bater estraga tudo. É tudo uma questão de técnica, balanço, ritmo, equilíbrio e harmonia do swing. Acham que o Ernie Els tem alguma pressa de bater na bola? Nenhuma. No entanto, a aceleração que ele consegue provocar na cabeça do taco, no momento do impacto, é impressionante.

Normalmente, quando se está a jogar uma quadrada entre amigos, os que já jogam melhor têm tendência para tentar ajudar os de handicap mais alto, quando estes falham uma bola, dizendo coisas como, “Devagar, não faças força”. Para mim, o mais importante é dizer “Não tenhas pressa de bater na bola”.

Experimente bater na bola como faz o seu swing de ensaio. Vai ficar surpreendido.

Cada jogador tem o seu timing. Uns mais rápido, outros mais lento mas, nada disso interessa. É uma coisa natural de cada pessoa. O importante é que haja timing. 

Por isso, nunca se esqueça, como diz um grande amigo meu “Las prisas son para los malos toreros!!!”

 

Divirta-se e aproveite o passeio. 

Um abraço

Miguel

2 de Novembro 2010

 


 

DICA Nº 35 - A segurança no golf

Será que é preciso jogar golf de capacete? Bom, devo dizer-vos uma coisa muito séria. É que se por acaso não tivermos atenção, nem o capacete nos salva. Devem pensar que estou a exagerar mas de facto não estou mesmo. Por isso, mantenha-se sempre atento e não facilite. Nunca se esqueça que no golf, “às vezes acerta-se”! Um shank, que acontece quando menos esperamos, um top perto do green ou do bunker, são os shots mais traiçoeiros para se levar com uma bola.

Quando as pessoas jogam há um certo tempo, há uma cadência de jogo e os jogadores mantêm-se mais ou menos em linha. O problema são os principiantes que vão cada um para seu lado e, às vezes, aparece um de repente atrás das árvores, tipo Robin dos Bosques. É uma aventura!

Algumas recomendações básicas para que jogue golf em segurança:

1.     Driving-Ranges – Tudo começa aí. As pessoas vão aprender a jogar. Há sempre muitos principiantes que, por desconhecimento, não têm noção do perigo e aparecem sempre bolas e tacos por todos os lados.

2.     O jogador que vai bater a bola tem que estar muito atento e nunca jogue uma bola não tendo a certeza que esta possa chegar ao grupo da frente, ou mesmo perto.

3.     Posição do jogador que não está a jogar nesse momento: 90 graus (atrás ou à frente) em relação ao jogador que vai bater a bola. A uma distância que não o atrapalhe e já agora, que não faça sombra. Nota: Nos tees de saída, salvo raríssimas excepções, deve-se colocar à frente do jogador.

4.     Buggies – As crianças estão proibidas de conduzir buggies mas, proibidas mesmo. E os adultos, têm que ter muita atenção principalmente em planos muito inclinados.

5.     Regueiras – Não vale a pena ir buscar uma bola que vale 1€ ou menos a uma regueira cheia de pedras e com uma altura considerável. É um perigo. Já vi alguns “malhos” de fazer arrepiar.

6.     Lagos – Apanhar a bola, só com uma cana de pesca e nunca coloque os pés no plástico do lago. Pode escorregar e é perigoso, principalmente para crianças pequenas.

7.     Quando jogar com senhoras, veja se elas estão atentas e numa posição segura no seu tee de saída.

8.     Nos tees de saída, coloque a bola num sítio em que não haja possibilidade de acertar nas marcas (não é considerado back spin se a bola voltar para trás!).

9.     Quando for para o mato, esteja sempre atento principalmente por causa daqueles ramos das árvores cheios de picos. São um perigo para os olhos.

10.  Quando os greens estiverem em reparação, não coloque os dedos na boca ou na cara. Há sempre imensos produtos que podem provocar alergias.

Tente chegar a casa sem mazelas, divertindo-se e aproveitando o passeio.

Um abraço e boa semana.

Miguel 

25 de Outubro 2010

 


DICA Nº 34 - "Swinging in the Rain"

 

Dizem os britânicos que o golf é um jogo de Inverno. Pode ser para eles porque têm mau tempo com muita frequência e quando chove, é de uma forma mais moderada. É a chamada “chuva miudinha”. Agora em Portugal, qual é a necessidade de uma pessoa andar a jogar debaixo de chuva torrencial? Só se for para justificar o investimento que fez no seu magnífico fato de chuva ou mostrar que tem um guarda-chuva ainda maior do que o seu parceiro de jogo. É um autêntico sofrimento e ainda por cima, a maioria das vezes, não se acabam as partidas. E depois de acabarmos, pior ainda. Ficamos todos molhados; os pullovers a cheirar a mofo; os sapatos, ficam com um “bedum” que não os podemos calçar durante duas semanas; a luva, por muito que a tentemos secar, nunca mais a vamos usar; as meias, ena pá! As minhas queridas meias, coitadinhas!

Enfim, para ser sincero, o que eu recomendo em dias de muita chuva é escolherem um bom restaurante para comer um belo cozido à portuguesa. Não me digam que não é verdade? Agora, se não gosta de cozido e insiste muito em querer jogar, deixo-lhe aqui algumas dicas para jogar debaixo de chuva:

-       jogar de caddy – é a única forma para jogar com algum prazer

-      antes de começar a jogar, vestir o fato de chuva

-      verificar se o guarda-chuva está em condições

-      usar dois pares de meias

-      usar um chapéu impermeável

-      usar uma camisola interior

-      levar 2/3 toalhas secas dentro do saco

-      levar 2 luvas (mas se chover muito, o melhor é não usar)

-      tapar o seu saco de golf com aquelas capas de plástico

-      fazer o possível e o impossível para não molhar os grips e as mãos (se não o fizer, está perdido!)

-      como vai estar todo “ensandwichado”, jogue sempre mais 1 ou 2 ferros para o green

-      procure apanhar a bola limpa (o meio-top é o shot perfeito para dias de chuva)

-      nos “aproaches”, jogue mais para cima da bandeira

-      nos putts, dê mais força e menos linha

-      no drive de saída, tente apenas colocar a bola no meio do campo. Não interessa se for 30mts atrás de onde a coloca normalmente

-      e finalmente, perceber que nesse dia os resultados vão ser péssimos. Por isso, é jogar a bola para a frente e ter muita paciência. 

Divirta-se e aproveite o passeio.   

Abraço, 
Miguel

15 de Outubro 2010

 


 

DICA Nº 33 - "As aulas de golfe"

Será que as aulas de golf são importantes? Sem dúvida nenhuma até porque é o meu meio de subsistência (Lembram-se de mim? Eu sou o Miguel do Jamor). Quanto mais aulas tiver, melhor jogador será. Eu recomendo uma média de 7 dias por semana, 3 horas por dia. O desconto será significativo, pode ficar descansado.

Eu pessoalmente, sou seguidor de um instrutor muito famoso, chamado John Jacobs, que deve ter uns 80 anos e que toda a sua vida de ensino baseou-se em dois fundamentos básicos do golf, que são: grip e postura. O resto da teoria depende destes dois princípios, por isso:

-        se tiver um bom grip e boa postura, pode ter um bom swing;

-        se tiver um mau grip e má postura, tem que ter um mau swing;

-        se tiver um bom grip e uma má postura ou o contrário, siga a minha primeira recomendação.

Um professor de golf, para ter algum sucesso na sua vida profissional tem que ter três requisitos imprescindíveis: 1º Paciência; 2º Paciência; 3º Muita paciência. Normalmente, os professores de golf passam os seus dias a dizer sempre as mesmas coisas as seus alunos, embora esta rotina passe por três fases: 

Monólogo – O professor fala e exemplifica e o aluno ouve e vê atentamente.

Diálogo – O professor fala, já não consegue exemplificar porque o aluno é que vai exemplificar como se faz e o professor vê atentamente.

Dicussão – O aluno exemplifica, não fala e o professor abana a cabeça. Haja Deus!

Brincadeiras à parte, sem dúvida que o mais importante é que haja uma empatia inicial entre o professor e o aluno. Que haja também uma capacidade de motivação de ambas as partes e finalmente, que o professor tente transmitir ao aluno qual é o verdadeiro espírito e cultura do jogo. Se conseguir, a partir desse momento o aluno poderá ser considerado um golfista!

Divirta-se e aproveite o passeio.   

Abraço, 
Miguel

4 de Outubro 2010

 


 

DICA Nº 32 - Sorte ou Azar?

Salvo raríssimas excepções, em que nem sequer se pode considerar que seja azar mas antes pouca sorte, no golf não há azar. O que há é sorte, inclusivé às vezes existe a chamada “grande paiada”.

Gary Player dizia: “quanto mais treino, mais sorte tenho”. Ora bem, nunca ouvi um jogador de handicap muito alto dizer: “quanto mais falho, mais azar tenho”!

Os jogadores tentam é encontrar sempre uma desculpa cada vez que falham. Aliás, um verdadeiro golfista tem que ter uma imaginação muito fértil para arranjar boas desculpas. A melhor que eu conheço, é sem dúvida uma do meu Pai que falhou um shot porque quando ía a bater a bola – nesse preciso momento – passou uma mosca que fez sombra em cima da sua bola. Incroyable! O que realmente existe é falta de técnica e de estratégia. Ou seja, nabice e pensar que estamos a jogar na playstation.

Acho muito bem que um jogador arrisque em determinadas pancadas, até porque dá um enorme gozo. Como por exemplo, tentar cortar um dogleg. Mas, se por acaso a sua bola bater no último ramo, da última árvore que lá estiver e saltar para o mato, não diga que é azar. Mas por outro lado, se a sua bola saltar para o meio do campo e andar mais 30 metros isso sim, é sorte. Vejamos outro exemplo. Um jogador bate um drive espectacular de 250m para o meio do fairway e a bola fica num “divot”. Paciência. Acha que isso é ter azar? Não acho que seja para tanto. Chamar-lhe-ia pouca sorte.

Azar, é chegar ao fim do jogo e a sua mulher telefonar para simplesmente dizer-lhe que tem que passar pelo supermercado porque os seus sogros mudaram de ideias e afinal vão almoçar lá em casa. Isso é que é mesmo um azar do caraças!!

Divirta-se e aproveite o passeio.   

Abraço, 
Miguel

23 Setembro 2010

 


 

DICA Nº 31 - Os bons parceiros

O que é ser um bom parceiro de golf? No fundo, é uma pessoa ser educada, honesta e simpática. Mas já agora, vou deixar aqui mais algumas dicas para se ser sempre um excelente parceiro de jogo:

-        Chegar sempre bem antes da hora de saída, com tempo para beber um cafézinho, sem pressas. Mínimo – 30 minutos antes.

-        Jogar sempre com ritmo. Não é preciso andar a correr mas a cadência tem que ser rápida. Jogar uma partida amigável com um jogador muito lento é sempre desagradável, mesmo que este seja um excelente jogador.

-        Ajude os seus parceiros a procurar as bolas que vão para o mato. Também não fica bem um jogador, que está constantemente no mato, demorar muito tempo à procura da sua bola. Torna-se cansativo e no Verão, ficamos com as pernas todas arranhadas!

-        Não tentar fazer conversa forçada, nem contar anedotas que já todos ouvimos pelo menos 50 vezes. Fala-se normalmente de coisas triviais e fazem-se comentários sobre as pancadas que se vão dando. Conversas sérias durante uma partida de golf com os seus amigos não existem. É melhor ir ao cinema ver um filme do Manoel de Oliveira.

-        Coloque-se sempre no sítio certo quando os seus parceiros estiverem a jogar. A regra é não estar no seu ângulo de visão.

-        Evitar o “cochicho”. Se é para falar, é preferível ser alto. Normalmente acontece no tee de saída. O cochicho está proíbido.    

-        Atender a bandeira (sem depois a atirar ao chão) e colocá-la no buraco com uma frequência equivalente à dos seus parceiros. Há jogadores que nunca o fazem, é impressionante.

-        Nunca desistir. Vai estragar o dia dos seus parceiros. É uma atitude muito egoísta. Nota: a não ser por força maior.

-        Esta para mim é a que define um bom parceiro. Quando estiver a jogar mal, não “abandalhe” o jogo. Tente aguentar até ao fim sem que os seus parceiros percebam que está irritadíssimo. Paciência, virão dias melhores ..... e piores também! Aliás, o bom parceiro vê-se é quando está a jogar mal. Quando se está a jogar bem, é tudo uma maravilha. Até podem cochichar, nada atrapalha.

-        Se um jogador estiver a fazer um resultado muito melhor do que habitualmente faz, deve animá-lo. Mesmo que seja seu adversário de jogo. Às vezes é difícil mas, é bonito.

-        E finalmente, não arranjar sempre a mesma desculpa que tem a sua mulher, ou o seu marido, à espera para o almoço. O buraco 19 é fundamental. Se por acaso não puder mesmo almoçar, tente ficar no clube o tempo de beber um copo com os seus amigos. Não vão ser 10 ou 15 minutos que vão remediar o assunto. O cartão amarelo está sempre garantido!

Divirta-se e aproveite o passeio.   

Abraço, 
Miguel

17 Setembro 2010

 

Dicas 30 a 21          Dicas 20 a 11      Dicas 10 a 1

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Revised: 09-12-2010 .