Num dia soalheiro, de mais de 30 graus,
que atraiu 6.134 espectadores com bilhete comprado (a segunda melhor
bilheteira para uma primeira volta nestas cinco edições), os birdies
caíram em cascata e o cut provisório fixou-se em 3 pancadas abaixo do
Par. Dos 126 jogadores, 96 bateram o traçado de Arnold Palmer em
Vilamoura.
As grandes figuras fizeram questão de
marcar território e para além de Bjorn (-7) são de referir os scores de
Ross Fisher (-6), Steve Webster (-6), Colin Montgomerie (-5), Padraig
Harrington (-5), Martin Kaymer (-5) e Francesco Molinari (-5).
Dos nomes mais mediáticos, só falhou John
Daly (+1). Quem aprecia o estilo exuberante e de potência pura do
simpático norte-americano que nos visita pela primeira vez, será melhor
vê-lo amanhã (sexta-feira), porque poderá não ter outra oportunidade tão
cedo.
Com o Oceânico Victoria a provar a
qualidade da lista de participantes, a melhor de sempre, os portugueses
encontram-se em sérias dificuldades.
O nº1 português Ricardo Santos e o amador
Pedro Figueiredo, vindo de um sucesso num torneio universitário
americano, são as duas melhores hipóteses nacionais depois de terem
ambos entregue cartões de 71 pancadas (-1), encontrando-se no grupo dos
82º classificados.
Estão a 2 pancadas do cut provisório e
necessitam de uma boa segunda volta para seguirem em frente. E
Figueiredo só se colocou nesta situação privilegiada graças a três
birdies nos últimos três buracos.
O campeão nacional amador, Gonçalo Pinto,
que passou o seu primeiro cut em provas do European Tour no Madeira
Islands Open, também vê uma abertura na porta depois de um resultado de
72 (Par), mas tem de escancará-la hoje.
Mais complicadas as tarefas de Nuno
Campino (+1), Hugo Santos (+2) e António Rosado (+4).
A segunda volta inicia-se amanhã,
sexta-feira, às 07:50 horas e no final do dia saberemos quais os 65
primeiros e empatados com direito a actuar nas duas últimas voltas.
O Pro-Am do Portugal Masters jogou-se
ontem (quarta-feira) com vitória do sueco Fredrik Andersson Hed. O
resultado de 26 abaixo do Par teve o contributo dos amadores Duarte
Manuel Rodrigues, Luís Bastos e Johannes Vegers.