Graças a uma segunda volta de 68 (-4), a
jogadora do LET (Primeira Divisão europeia) dilatou a sua vantagem de 1
para 4 pancadas sobre a 2ª classificada, a alemã Karolin Lampert, e de
5 “shots” sobre as 3ª posicionadas, a sueca Nathalie Willie, a escocesa
Michelle Thompson e a brasileira Victoria Lovelady, que efetuou a melhor
volta do torneio, em 67 (-5).
«É a minha primeira vez neste campo e
estou definitivamente a gostar dele. É também a minha primeira vez num
torneio do LETAS e está a ser bom. Vim cá para me manter em competição e
na próxima semana também vou jogar no LETAS. Depois, em dezembro, vou ao
Dubai, já um torneio do LET», disse Emma Goddard, que esteve 30 buracos
sem sofrer qualquer bogey.
«Sim, sim, levei algum tempo até sofrer 1
bogey e hoje foram 2. O campo não é demasiadamente comprido e por isso
sabemos que nunca teremos de jogar ferros muito longos. O plano de jogo
é simples, fazer muitos fairways, muitos greens. Ontem fiz 13 greens e
hoje 16. Nada mau», acrescentou a jogadora de Liverpool, que leva 9
birdies em 36 buracos.
Emma Goddard, que este ano teve a sua
melhor classificação num 31º lugar em Marrocos, não quer ainda pensar
demasiado na possibilidade de ganhar o torneio: «Não! Veremos como será
amanhã, uma pancada de cada vez, é tudo o que posso fazer. Mesmo com uma
vantagem de 4 pancadas, num campo de golfe nunca se sabe».
CLASSIFICAÇÕES, RESULTADOS E
DECLARAÇÕES DAS PORTUGUESAS
A segunda volta beneficiou de melhores
condições de jogo, «sem chuva, com menos vento», como referiu a líder, e
houve 14 resultados abaixo do Par, face a apenas 8 no primeiro dia. No
agregado, há agora 6 jogadoras em números negativos aos 36 buracos.
O cut fixou-se em 5 pancadas acima do Par,
para o top-26, deixando as três portuguesas de fora.
A campeã nacional, Susana Ribeiro, foi a
melhor portuguesa, no 38º lugar, com 152 pancadas, 8 acima do Par,
depois de voltas de 78 e 74. Hoje andou grande parte do dia dentro do
cut provisório mas 2 bogeys nos 2 últimos buracos tornaram impossível o
que já de si era difícil pois acabou por falhar o cut por 3.
«Não foi bem o que eu estava à espera, não
consegui cumprir o meu objetivo, estou um bocadinho triste por isso. O
primeiro dia correu-me muito mal e sabia que hoje precisava de uma boa
volta abaixo do Par para conseguir manter-me me prova para amanhã. Sabia
que no 17 aquele bogey não podia acontecer porque mesmo com 1 birdie no
18 poderia não passar o cut. Aquele bogey foi mesmo uma facada»,
reconheceu a jogadora de 25 anos, que teve pouca sorte nas duas
“gravatas” nos últimos dois buracos que originaram os bogeys e também no
birdie do 6 (o seu 15º). Como explicou o seu caddie, Jorge Soares, «a
segunda pancada dela ficou a centímetros da bandeira para eagle».
A vice-campeã nacional Mónia Bernardo foi
43ª empatada, com 155 (78+77), 11 acima do Par, num torneio em que se
sentiu a jogar bem, mas sem ver os putts entrarem: «O balanço é negativo
porque não passei o cut. Não me sinto a jogar mal, infelizmente não
consigo consolidar um bom resultado porque tenho imensas oportunidades
para birdie e não consigo meter putts. As bolas fazem gravata, fica
colado, não caem. Estive bem do tee ao green, falhei apenas 3 greens
hoje. Poderia ter feito à vontade 4 ou 5 birdies. É deveras frustrante
porque estou a bater bem na bola».
A portuguesa nascida na Suíça e residente
em França, Joana de Sá Pereira, terminou no 50º posto empatada, com 158
(77+81), 14 acima do Par.
Os primeiros nove buracos de hoje (o back
nine do campo) foram para esquecer, com 2 duplos e 3 bogeys, ficando
logo arredada mas acredita que noutras circunstâncias poderia ter
mostrado muito mais o que vale nesta sua estreia em torneios
profissionais portugueses: «Não correu como eu queria, mas há campos que
nos convêm melhor do que outros. Este não me convém assim tão bem. Sei
que é uma questão de adaptação e que posso vir mais forte do que estive
nestes dois dias».
PROGRAMA DO ÚLTIMO DIA ACELERADO
O 5º Açores Ladies Open, de 30 mil euros
em prémios monetários, termina amanhã (domingo) com a última volta e
devido ao mau tempo que se prevê, a organização decidiu começar mais
cedo, logo às 8h40, e sair de dois buracos, pelo que é possível que se
saiba o nome da campeã antes das 14 horas.
O 5º Açores Ladies Open conta com 9 das 10
primeiras da Ordem de Mérito do LETAS (Segunda Divisão europeia) e duas
jogadoras do LET (Primeira Divisão), não sendo de estranhar que ambas
estejam no top-3 do torneio – a líder Emma Goddard e a brasileira
Victoria Lovelady.
O evento tem o alto patrocínio do Governo
Regional dos Açores. O promotor nacional é a Stream Plan, empresa que
encerra nos seus quadros e em parcerias diretas uma vasta equipa com
grande experiencia na organização de eventos desportivos (Volta a
Portugal em Bicicleta, Volvo Ocean Race, Rali Dakar, Campeonatos do
Mundo de Vela, Troféu de Portugal TP52, Lisbon Grand Prix Offshore, WCT
Figueira Pro, etc.).
Em golfe, alguns dos seus elementos foram
responsáveis ou colaboraram, para além das edições anteriores do Açores
Ladies Open, na realização de mais de 30 eventos do European Tour,
incluindo o Open de Portugal, Estoril Open, Madeira Islands Open e
Brazil Open e ainda inúmeros eventos do European Challenge Tour, Ladies
European Tour e European Seniors Tour.
A organização está ainda a cabo do Clube
de Golfe da Ilha Terceira e da Azores Golf Islands / Ilhas de Valor –
entidade que tem acompanhado a promoção e organização do evento desde a
sua origem, contando também com a chancela da PGA de Portugal
(associação nacional de profissionais de golfe) e da Federação
Portuguesa de Golfe, organismo máximo do golfe nacional.
O 5º Açores Ladies Open conta ainda com os
apoios da SATA, Vista Alegre, Panazorica e Hotel Angra Garden.
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3 de Outubro 2015
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