Madeira Islands Open

COMPETIÇÃO DE PROFISSIONAIS COMEÇA HOJE

 

23º Madeira Islands Open - Portugal - bpi

Data: 19 a 22 de março 2015
Campo: Santo da Serra
Par : 72
Local : Madeira, Portugal

Resultados

 

A 23ª edição do Madeira Islands Open – Portugal- BPI arranca já amanhã no Clube de Golf do Santo da Serra, em Machico. O torneio concessionado pelo European Tour e Challenge Tour com prémios monetários de 600 mil euros tem o apoio do Governo Regional da Madeira, Turismo de Portugal e Banco BPI.    

A competição entre os 146 jogadores inscritos, entre os quais dez são portugueses, promete ser desafiante, quer pelas condições do tempo com previsões de chuva e muito vento, como pela exigência do percurso desenhado por Robert Trent Jones Senior.

 

O grupo de portugueses é constituído por Ricardo Santos, Ricardo Melo Gouveia, José Filipe Lima, Pedro Figueiredo, Tiago Cruz, João Carlota, Gonçalo Pinto, João Pedro Sousa e os amadores Carlos Laranja e Tomás Bessa.

Ricardo Santos, vencedor da prova em 2012, regressa ao Santo da Serra depois de disputar quatro torneios seguidos no principal circuito europeu. No último, Tswane Open, jogado na semana passada na África do Sul, ficou na 35ª posição empatado. «Nos últimos três torneios na África do Sul joguei bastante bem, senti o jogo mais sólido e confiante. Os resultados não refletem o que tenho jogado. É preciso ter paciência. Sei que se mantiver este nível de jogo, os resultados vão acontecer», disse o profissional algarvio de 33 anos.

Santos sente-se confiante para a prova madeirense. «Espero o melhor possível. O campo está em ótimas condições, mas as condições climatéricas são as piores, sobretudo a velocidade do vento. Vai ser um pouco como na lotaria, vou dar o meu melhor e rezar para que as coisas aconteçam. Já hoje (dia do PRO-Am) senti que a bola não parava», sublinhou.

Ricardo Melo Gouveia, jogador da recente criada Portugal Golf Team - aposta da Federação Portuguesa de Golfe e da PGA Portugal para apoiar os jovens jogadores – regressa ao Santo da Serra como profissional, a última vez que jogou no campo madeirense foi em 2005, quando ainda tinha 13 anos. «O campo está como esperava, tinha o campo na cabeça, lembrava-me praticamente de todos os buracos». Quanto à participação no open Madeirense, Melinho recorda que é uma grande oportunidade para todos os jogadores presentes, «é preciso aproveitar ao máximo. Vai ser um grande desafio». Sobre as condições climatéricas adversas explica que é «necessário aceitar e ser paciente, esperar que possam acontecer pancadas menos boas e tentar que o tempo não afete o jogo. O mais importante é ser positivo», remata o jogador português melhor classificado no ranking mundial.   

Para José Filipe Lima que esteve ausente das competições durante seis meses devido a um problema nas costas, que o levou a uma cirurgia, o regresso ao Santo da Serra é encarado de uma forma entusiástica. «Estou contente de estar cá, há seis meses estava numa cama. Não tenho medo, agora só posso pensar para a frente. Já vejo as coisas de uma maneira diferente, não me vou queixar do tempo ou se estou a jogar bem ou mal, preparo-me bem e jogo por prazer, as coisas vão acontecer», disse o português melhor classificado no Open da madeira do ano passado, com um 10º lugar empatado.

Lima conta que está 100% preparado a nível físico. «Estou como há 10 anos atrás, recuperei a força física, agora o que falta é jogar e isso só participando torneio a torneio», o luso-francês adiantou que vai retomar a competição no Challenge Tour.

O profissional jogou os 18 buracos no PRO-AM, mas sem os seus tacos e equipamento que ficaram retidos no aeroporto de Lisboa. «Joguei com tacos regulares, não tenho a mesma sensibilidade, não posso falar de como senti o meu jogo».  

João Carlota, de 24 anos, nº 1 amador de 2014, estreia-se na prova como profissional, é jogador da Portugal Golf Team, o único membro que beneficia da comparticipação a 100% de todas as despesas de representação, do apoio técnico e logístico da organização, sendo que reverterá para o PGT 50% do valor dos prémios monetários que auferir, para serem reinvestidos no projeto. «É essencial ter uma equipa de trabalho consolidada para trabalhar comigo ao melhor nível. Veio abrir-me muitas portas», sublinha.

O algarvio explica que a novidade da sua condição de profissional no open madeirense não vai alterar em nada a sua forma de encarar o torneio. «Não sinto mais pressão, só tenho de fazer o que previ a nível de estratégia, tomar boas decisões ao longo do jogo e encarar tudo o que vier da melhor maneira».

Gonçalo Pinto, colega de equipa de Carlota, Melo Gouveia, Pedro Figueiredo e Tiago Cruz na Portugal Golf Team, sublinha a importância do Madeira Islands Open para as suas carreiras. «O open da Madeira é ótimo para um jogador como eu que joga no Challenge Tour por convites, este é o torneio mais importante do circuito, é como um major para mim».

Pinto desvaloriza a questão das condições climatéricas difíceis previstas para esta semana e lança uma estratégia. «É preciso ter paciência, quem for mais inteligente, forte e melhor minimizar os erros melhor resultados consegue. É uma questão de manter a bola sempre jogável, jogar de forma mais conservadora, para o meio do green e fazer o maior número de pares e birdies», remata.

Pedro Figueiredo, à semelhança de Gonçalo Pinto, disputam a segunda edição do open madeirense como profissionais, sendo que nenhum deles passou o cut do ano passado. “Figgy”, como é conhecido, encara a prova como uma grande oportunidade. «É o primeiro e mais importante torneio do Challenge Tour. É um major para todos nós. Pode ser uma rampa de lançamento, temos de estar preparados e nos adaptar. Gosto do campo, mas não é fácil jogar num campo com o relevo tão acidentado». O profissional de 24 anos sente-se confiante e considera que teve uma boa preparação de inverno ao participar nos torneios do Algarve Pro Golf Tour, organizados pela PGA Portugal. «As minhas expectativas para esta semana são boas, o meu único objetivo é dar o máximo em cada shot e no fim do torneio fazem-se as contas. Primeiro penso em passar o cut e claro fazer um top 10 seria ideal».

Quanto aos planos para esta época, Figueiredo adianta que vai jogar 20 torneios da segunda divisão do golfe europeu através de convites da Hambric Sports, da Federação Portuguesa de Golfe e da PGA Portugal. Recorde-se que o jogador que deu os primeiros passos no Clube de Golfe da Quinta do Peru jogou 15 torneios do Challenge Tour no ano passado, dos quais passou o cut em 10.

Tiago Cruz, profissional de 32 anos, vem à Madeira com o objetivo de «fazer melhor do que na edição passada», recorde-se que Cruz foi o segundo melhor jogador português em prova na 24ª classificação geral (empatado). «Conseguir fazer uma boa classificação na Madeira é um bom começo no Challenge Tour. Se aqui correr bem é meio caminho andado para conseguir ter categoria no Challenge Tour», vaticina o jogador que compete pelo circuito nacional de profissionais e já venceu uma prova este ano, o II Morgado Classic.

Cruz é o primeiro português a sair amanhã, com a volta a arrancar às 8:20.

18 de Março 2015

Fonte: Gabinete Imprensa Madeira Islands Open

 

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