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14º Portugal Masters
Ricardo Melo Gouveia
foi 3º no Pro-Am da retoma
Portugal Masters
Data:
10 a 13 de Setembro
de 2020
Campo: Dom Pedro
Victoria GC
Par: 72
Local : Vilamoura, Algarve, Portugal
Resultados |
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Ricardo Melo Gouveia foi 3.º classificado no Pro-Am
que abriu hoje (quarta-feira) a programação oficial do Portugal
Masters, o mais importante torneio de golfe português, que o
European Tour organiza pelo 14.º ano consecutivo no Dom Pedro
Victoria Golf Course, em Vilamoura.
O atleta olímpico português emparceirou com os
amadores Steven Barratt e Michel Vandycke, integrados na equipa da
Rolex, totalizando 61 pancadas.
O inglês Steven Brown, o campeão do Portugal Masters,
que amanhã (quinta-feira) inicia a defesa do título, liderou a
equipa do Turismo de Portugal, juntamente com os amadores Ina Scherk
e John Bergin, terminando no 2.º lugar com 60 pancadas.
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O Pro-Am foi ganho por outro inglês, Paul Waring, o
campeão do Nordea Masters em 2018, que beneficiou do contributo dos
amadores Artur Ferreira e Pedro Nunes Pedro, da formação da JCDecaux,
com 58 pontos.
O Portugal Masters fixou um marco histórico porque
realizou-se hoje o primeiro Pro-Am do European Tour desde a retoma
do calendário de 2020 da Corrida para o Dubai, com um evento-piloto,
em ambiente controlado.
Uma reduzida lista de 52 amadores competiu em 26
equipas, cada qual com dois amadores, ao contrário dos três
habituais, mais um professional. Foi o resultado do trabalho do
European Tour em estreita colaboração com o Turismo de Portugal,
numa parceria que visou de trazer de volta o popular conceito de
Pro-Am à quarta-feira, a título experimental.
O Programa de Saúde e Segurança do European Tour
continua em evolução, seguindo as orientações dos governos locais e
das medidas de saúde pública. Para este Pro-Am criou-se um novo
conceito de "bolha de torneio", interna e externa. O resultado foi
positivo e todos os jogadores, amadores e profissionais, sentiram-se
em segurança.
Entre as 26 equipas só houve dois profissionais
portugueses: Ricardo Melo Gouveia e Ricardo Santos. Este último
terminou a prova no 14.º lugar, com 66 pancadas, à frente de outra
equipa do Turismo de Portugal que contou ainda com os amadores
Kristian Munck e Jesper Jensen.
Terminado o Pro-Am, os profissionais concentram-se
agora no torneio de um milhão de euros em prémios monetários, o
décimo desde a retoma do European Tour em contexto de pandemia da
COVID-19.
Ricardo Melo Gouveia, que partilha com Filipe Lima o
recorde nacional da melhor classificação de sempre na prova – o 5.º
lugar em 2017 – admite que vai sentir muita falta do entusiasta
público português que o acompanhava todos os anos, ou não fosse ele
um antigo atleta do Clube de Golfe de Vilamoura, embora resida
oficialmente no Reino Unido.
«O facto de ser jogado este ano sem público será para
nós portugueses um fator desfavorável. Falo pelo meu caso, pois
senti que o público ajudou-me em vários momentos, mas é a situação
em que estamos e temos de encará-la da melhor maneira», disse
Ricardo Melo Gouveia à SportTV, a televisão official do evento.
O antigo top-100 mundial precisou este ano de um
convite da Federação Portuguesa de Golfe (FPG) para participar na
prova, algo que não lhe acontecia desde 2015, dado ter descido ao
Challenge Tour (a segunda divisão europeia) no final da época
passada.O dia de hoje é, para ele, o sinal de alguma evolução na
forma como o circuito profissional está a adaptar-se à nova
realidade.
«Terem incluído também o Pro-Am (neste torneio) foi
um passo na direção certa, porque as coisas estão, devagarinho, a
voltarem à normalidade. Para mim foi importante ter jogado o Pro-Am
porque foi mais um treino extra», acrescentou o profissional da
Quinta do Lago.
«Já me sinto muito melhor com o meu jogo, a nível
mental também e acho que estou numa fase boa para encarar estes
próximos dois torneios que vou ter», concluiu Ricardo Melo Gouveia,
que irá depois, para a semana, para o Open de Portugal at Royal
Óbidos.
Ricardo Melo Gouveia é um de nove portugueses
presentes no 14.º Portugal Masters. Ricardo
Santos, Pedro Figueiredo e Filipe Lima entraram diretamente na lista
de participantes, enquanto o campeão nacional Tomás Bessa, Miguel
Gaspar, Tomás Silva, Vítor Lopes e o amador Pedro Lencart também
beneficiaram de convites da FPG. Nove portugueses é a terceira
participação mais numerosa de golfistas nacionais, depois de 13 em
2017 e de dez em 2019, repetindo os nove de 2018.
Em declarações à agência Lusa, o português melhor
classificado no ranking mundial, Ricardo Santos, disse que o «objetivo
é ganhar ou, pelo menos, estar na luta», mas deseja sobretudo «não
criar expectativas» demasiado elevadas.
Também à Lusa, Pedro Figueiredo maqnifestou-se
entusiasmado: «As expectativas são sempre muito grandes. Jogar em
casa é sempre especial».
Em termos internacionais, o 14.º Portugal Masters é
abrilhantado por dois veteranos que já foram dos melhores jogadores
do Mundo e que também atingiram a excelência como selecionadores da
Europa na Ryder Cup: o espanhol José Maria Olazábal, vencedor duas
vezes do Masters (um Major) e campeão da Ryder Cup como jogador (quatro
vezes) e capitão (uma vez); e o dinamarquês Thomas Bjorn, vice-campeão
de três torneios do Grand Slam, que ganhou três vezes a Ryder Cup
como jogador e uma como capitão.
Entre os jogadores mais jovens, o destaque vai para o
herói da última Ryder Cup, o inglês Tommy Fleetwood, também 2.º
classificado no US Open de 2018 e de novo 2.º no British Open de
2019, anos em que arrancou sempre top-10’s no prestigiado The
Players Championship do PGA Tour (Estados Unidos), tendo ainda mais
três top-10’s em eventos da categoria de World Golf Championships.
Têm sido anos de sonho.
O atual campeão da Ryder Cup não vinha ao Portugal
Masters desde 2016, quando ainda só tinha ganho um dos seus cinco
títulos do European Tour. Decidiu vir ao Algarve preparar-se para o
US Open da próxima semana e está encantado com o que encontrou em
Vilamoura, apesar de lamentar ter de jogar-se à porta fechada.
«Portugal tem um grande
ambiente. Como já disse várias vezes, nós, os ingleses, ou cidadãos
do Reuno Unido, vimos muitas vezes aqui em férias para jogar golfe.
Este torneio tem o seu lugar próprio no calendário e há algo de
especial nele. Assim que regressamos, sentimos logo uma sensação
encantadora. Até mesmo no caminho do aeroporto ao resort», disse o
16.º classificado do ranking mundial.
O campeão do ano passado, o inglês Steven Brown, está
de volta para defender o título e entre os antigos campeões
deparamo-nos com o seu compatriota Steve Webster (2007), o espanhol
Álvaro Quirós (2008), o francês Alexander Levy (2014) e o
dinamarquês Lucas Bjerregaard (2017).
De recentes campeões de torneios do European Tour
destacam-se o espanhol Jorge Campillo (Commercial Bank Qatar Masters
em março), Joel Slater (Euram Bank Open em julho) e o
norte-americano John Catlin (Estrella Damm N.A. Andalucia Masters no
domingo passado). Merece ainda especial atenção o chinês Haotong Li,
3.º classificado no British Open de 2017, que ainda há pouco tempo,
no último torneio do Grand Slam, o PGA Championship, liderou a meio
da prova, ou seja, após duas voltas, antes de terminar em 17.º.
O 14.º Portugal Masters começa amanhã às 7h35, com
Vítor Lopes a integrar logo o grupo inicial, e com a última formação
a partir às 15h10, só com saídas do buraco 1.
Press-release
9 de Setembro 2020 |
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