O torneio profissional de golfe de 600 mil euros em prémios monetários esteve suspenso desde a primeira hora, a decisão de adiar definitivamente a primeira ronda para amanhã foi comunicada às 14:00, pelo diretor da prova, José Maria Zamora.

«Tivemos o azar de se ter apresentado um dia com muito vento, com uma média de velocidade de 35/40 km/h e houve alturas com rajadas que chegaram aos 80 km/h. Isso faz com que a bola se mova nos greens, não fique quieta e portanto não é possível jogar nestas condições», explicou o diretor do torneio.
 

A competição que deveria ter arrancado hoje fica assim reduzida a 54 buracos, a primeira volta joga-se amanhã a partir das 7:50 e Sábado estabelece-se o cut, onde passam os 65 primeiros jogadores e empatados para Domingo. Domingo é dia de Final no Clube de Golf do Santo da Serra.

Quanto às previsões para o dia de amanhã, o diretor mostar-se mais confiante. «Estou otimista com o vento, vai fazer muito menos vento amanhã. Prevê-se chuva, mas se não chover muito não há problema. Também depende da altura das nuvens, se estiver à altura do campo, poderíamos ter o mesmo problema do ano passado. Mas estou otimista e creio que a Madeira e o Open da Madeira merecem uma boa final, estou otimista e vamos tentar fazer 54 buracos», enalteceu José Maria Zamora.     

O diretor explicou ainda que face às previsões meteorológicas o campo não pode ser tocado. «Não cortamos os greens, nem os vamos cortar, já esperávamos este vento forte, mas mesmo assim não se pode enganar o vento e sendo tão forte tivemos de decidir que hoje não se joga», Zamora adiantou que o corte dos greens deixá-los-ia mais rápidos e injogáveis.

Amanhã o torneio começa com saídas a partir das 07:50 e com o mesmo draw definido para o dia de hoje.

Ricardo Abreu, diretor do Santo da Serra, sublinha que tem toda equipa a postos para dar início ao torneio amanhã. «O vento foi uma condicionante para o primeiro dia de prova. Está tudo em aberto para os 3 dias, para termos um vencedor e sair daqui um torneio, como de costume, prestigiante. É uma situação normal que acontece em desportos ao ar livre, o golfe não é exceção, em relação a isso não há nada a fazer. O que há a fazer é manter a equipa toda preparada, para que amanhã se possa dar início à prova e fazê-la fluir de forma normal».