Se muito
se tem falado de Melo Gouveia, agora, antes do início do Major do
Challenge Tour, ouvimos também os outros nove portugueses.
Ricardo
Melo Gouveia
Ricardo
Melo Gouveia (nº1 na Corrida para Omã do Challenge Tour, em declarações
ao European Tour): «Tive uma excelente semana de preparação para este
torneio, na semana passada, no Guardian Bom sucesso Golf, e estou a
sentir-me muito bem. Tendo em conta que, olhando para as estatísticas
dos últimos anos, já estou tecnicamente no European Tour no próximo ano,
os meus objetivos mudaram, quero vencer a Corrida para Omã e estou em
boa posição para consegui-lo. O objetivo para esta semana, é claro, é
vencer».
Filipe
Lima
Filipe
Lima (41º na Corrida para Omã do Challenge Tour): «Esta semana, as
perspetivas são de ganhar, ganhar, porque isso mudar-me-ia o ano todo.
Como no ano passado joguei bem e não tive muita sorte, pode ser que as
coisas melhorem esta semana. Sinto-me bem, gosto do campo, é rezar um
pouquinho, ter ajuda lá de cima. A forma está boa, desde o início do ano
que estou a jogar bem, a bater sólido, a “patar” bem. Não estou é a
gostar muito dos resultados, porque ando a fazer top-20 e top-20 em
torneios do Challenge Tour não servem. Tenho de ter paciência e esperar
por resultados melhores».
Ricardo
Santos
Ricardo
Santos (campeão em 2012, 197º na Corrida para o Dubai do European Tour e
133º na Corrida para Omã do Challenge Tour): «Na realidade não me sinto
no meu topo de forma. É verdade que na Alemanha, há umas semanas,
sentia-me bastante bem, especialmente no jogo do tee ao green. É verdade
também que nos últimos tempos não tenho passado bons momentos nos
greens, mas também não posso dizer que me sinta mal. Acho que é só uma
questão de as coisas saírem para ganhar um pouco de confiança em todo o
jogo e mudar o ”chip” para o lado bom. Com isto não quer dizer que venha
com expectativas altas ou baixas. Quero é desfrutar ao máximo num
torneio e num campo onde tenho muito boas memórias e ver o que posso
fazer para mudar as coisas».
Pedro
Figueiredo
Pedro
Figueiredo (150º na Corrida para Omã do Challenge Tour): «Pelos últimos
resultados, o torneio não me apanha em grande forma, Venho de cinco cuts
falhados (consecutivos), mas sei que no golfe tudo pode mudar a qualquer
momento e estou preparado para que isso aconteça. Não haveria melhor
altura para isso acontecer do que no Madeira Islands Open Portugal BPI
por ser o torneio mais importante do ano para os jogadores do Challenge
Tour. Estamos sempre motivados para qualquer torneio, mas sendo este o
mais importante, ainda se nota mais».
João
Carlota
João
Carlota (188º na Corrida para Omã do Challenge Tour): «Sinto-me bem,
confiante no meu jogo, tenho estado a jogar bem ultimamente. Os
resultados ainda não demonstraram bem o que tenho andado a jogar mas
estou confiante para este torneio. Este ano estou focado em conseguir a
melhor categoria possível no ranking do Challenge Tour para que no
próximo ano possa jogar mais torneios, mais do que os oito a que estou
limitado este ano por convites e esta semana deve ser encarada como mais
um torneio para tentar o melhor possível.
Tiago
Cruz
Tiago
Cruz (campeão nacional): «Estou em boa forma, venho de ganhar o Open
Pro-Am da Ilha Terceira, mas sei que é preciso provar em campo o momento
de forma que atravesso. Este é um torneio importante para mim porque
fiz-me sócio do Challenge Tour e, portanto, quero terminar a época com a
melhor classificação possível no ranking para tentar ter cartão para o
próximo ano. Como não tenho muitas oportunidades de jogar neste circuito
e este é o torneio mais importante, é uma boa ocasião para atingir esses
objetivos. Senti-me bem hoje no Pro-Am. Estava muito vento mas também
sei que é preciso um pouco de sorte com as saídas porque tanto podemos
apanhar muito boas condições de jogo como situações mais difíceis e é
preciso jogar shot a shot para lidarmos bem com isso».
Gonçalo
Pinto
Gonçalo Pinto (nº7
na Ordem de Mérito 1080 Produções da PGA de Portugal): «Venho com o
objetivo de jogar o melhor que sei. Troquei de treinador há poucas
semanas, senti que estava a precisar de algo mais para dar um passo em
frente. Neste momento ainda estou a consolidar novas coisas e espero
apenas ir melhorando dia após dia. Estou a trabalhar com o Nelson
Cavalheiro do Portugal Golf Team. Não perdi completamente a ligação ao
Joaquim Sequeira, porque é uma pessoa que me acompanha desde o início,
desde os 12 anos, conhece o meu swing de cor e salteado. O Nelson tem
sido excelente, diz-me mais ou menos as mesmas coisas mas de modo
diferente e, por isso, tento juntar o melhor de todos para melhorar o
meu jogo. A volta de hoje no Pro-Am correu muito bem, joguei com pessoas
que foram cinco estrelas e foi uma boa volta de adaptação ao campo e aos
greens, está tudo pronto para arrancar».
Tomás
Bessa
Tomás
Bessa (amador, nº5 no Ranking Nacional BPI da FPG e membro da seleção
nacional amadora que venceu há poucas semanas a Segunda Divisão do
Campeonato da Europa): «Estou bem, tenho-me preparado bem, tenho
treinado todos os dias e estou confiante no meu jogo. Fiz uma boa
preparação física específica para o que sabia serem as exigências deste
campo. Não será pelo cansaço físico que irei falhar. Já tinha conhecido
o campo na edição de março que foi cancelada. Fiz ontem uma volta de
treino, gostei do campo, tem alguns buracos traiçoeiros (“tricky”), mas
se jogarmos para os sítios certos é um campo com muitas oportunidades de
birdie. Vir com o Hugo Santos como treinador (da equipa técnica da FPG)
é uma ajuda fundamental pela experiência que tem como profissional e
pelas vezes que já jogou neste campo. Tem uma boa noção estratégica do
campo e poderá permitir-me ter um bom torneio. Fiquei lisonjeado com a
convocatória da FPG, fiquei muito, muito contente».
João
Pedro Sousa
João
Pedro Sousa (treinador no Clube de Golfe do Santo da Serra, em
declarações à RTP Madeira): «O principal objetivo (após 12
participações) é passar o cut, agora, sonho, sonho é em ganhar. É muito
diferente jogar no dia a dia e numa prova destas. O campo é preparado de
uma maneira completamente diferente. Nós, sócios do clube, ao jogarmos
nestas condições, torna-se mais difícil porque os greens estão mais
rápidos, os roughs estão mais altos e a própria pressão do evento faz
com que não seja um dia normal».
Carlos
Laranja
Carlos
Laranja (amador de 15 anos, o mais jovem do torneio, nº12 no Ranking
Nacional BPI da FPG): «Os meus objetivos são ganhar experiência,
aprender com os profissionais, divertir-me e aproveitar ao máximo cada
momento. Jogo aqui bastantes vezes, é o meu home-club, para mim um bom
resultado é andar perto do Par do campo mas neste torneio é mais difícil
fazer um resultado desses. Normalmente eu “chipo” bastante bem, mas com
estes greens tão rápidos sinto mais dificuldades. Os greens comportam-se
de forma diferente ao que estou habituado».
Nacho
Elvira vence Pro-Am
O Pro-Am
que abriu ontem (quarta-feira) o programa do 23º Madeira Islands Open
Portugal BPI foi conquistado pelo espanhol Nacho Elvira.
Nacho é
um dos grandes rivais de Ricardo Melo Gouveia no Challenge Tour e este
ano conquistou dois títulos – o Challenge de Madrid (em Espanha) em
abril e o Karnten Golf Open (na Áustria) em maio.
O
espanhol, 4º classificado na Corrida para Omã do Challenge Tour,
emparceirou hoje com os amadores Miguel Tavares Jr., Bernardo Calção e
Roberto Henriques.
Esta
equipa venceu com 55 pancadas, 17 abaixo do Par, deixando a apenas 1
pancada de distância três equipas, dos profissionais Jerôme Casanova
(com os amadores Ana Bento, Rui Cunha e Timothy Broad), Tom Murray
(Milton Gouveia, António Vasconcelos e Adelino Pereira) e Benjamin
Hebert (Lino Bento, João Lopes e Manuel Sousa).
O torneio principal, para 156 profissionais de
23 países, começa hoje, às 08h00, havendo um cut para os 65 primeiros em
empatados aos 36 buracos, na sexta-feira.
Fonte: Gabinete Imprensa Madeira Islands Open
30 de Julho 2015
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